Publicada em 30/04/2024 ás 16:53:05
A taxa de desemprego do Brasil foi de 7,9% no trimestre até março de 2024, a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando chegou a 7,2%. É o que apontam dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Na comparação anual, houve queda. No mesmo trimestre do ano passado, a taxa era de 8,8%. A taxa de desemprego ficou abaixo da estimativa do mercado, que esperava uma taxa de 8,1% para o período. Houve alta na comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2023, de 0,5 ponto percentual. Naquele trimestre, o índice de desemprego ficou em 7,4%. A alta na comparação trimestral se deve a um movimento sazonal. Normalmente, o último trimestre do ano tem mais oferta de vagas. Portanto, é comum haver perdas na ocupação no primeiro trimestre do ano. A alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho. O número cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, um aumento de 542 mil pessoas em busca de trabalho. Outro fator que contribuiu para o aumento da desocupação foi a redução da população ocupada do país. Houve um recuo de -0,8% na comparação trimestral. Na comparação anual, porém, esse contingente teve crescimento de 2,4%. Mesmo com a alta trimestral, a taxa de desocupação foi a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando o índice chegou a 7,2%. Por isso, a alta observada, "não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos", diz Beringuy. O número de desempregados foi de 8,6 milhões até março. O número representa alta de 6,7% na comparação trimestral e queda de de 8,6% (menos 808 mil pessoas) na comparação anual.
Por Diário da Feira via UOL
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